sábado, 14 de junho de 2008

Horizontes

Meu horizonte tem um verde azul cristal.

Tem um sol vivo sobre luzes de um espelho.

Uns olhos tenros outros ávidos vermelhos.

E uma alma cândida pueril de fogo e sal.


Meu horizonte tem um monte divinal.

De sons de anjos e asas auras e anseios.

Lá bem longe além muito além um devaneio:

um beijo ingênuo de uma aurora boreal.


Deito-me inspirativo às línguas de estremes

bálsamos - sonhos juvenis e langorosos.

E navego, navego em naus de imanes lemes.


E olho o meu horizonte como alguém que geme

mirando um mar constantemente nebuloso.

E caminho, caminho, ando inerte e sempre...


8 de junho de 2008

1 comentário:

Maris Figueiredo disse...

Simplesmente MARAVILHOSO,negão!!!
bjssssss
Adoro te ler!